quarta-feira, 19 de março de 2014

Cientistas descobrem ondas gravitacionais que podem confirmar a teoria do Big Bang


Fonte: EFE
Uma equipe de cientistas dos Estados Unidos detectou pela primeira vez através de um telescópio no Pólo Sul as "ondas gravitacionais" geradas após a criação do Universo com o Big Bang.

A descoberta foi anunciada pelo Centro Harvard-Smithsonian para a Astrofísica de Massachusetts (EUA) e publicada pela revista britânica "Nature". Segundo a informação divulgada na revista, a equipe dirigida por John Kovac conseguiu identificar pela primeira vez através do telescópio BICEP2 instalado no Pólo Sul, em um pequeno pedaço de céu, as ondas gravitacionais.

A descoberta destas pequenas ondulações de energia, que seriam imperceptíveis para o olho humano. O chamado "período inflacionário" seria um breve lapso de tempo durante o qual o Universo multiplicou milhares de vezes seu tamanho. Segundo a teoria, as ondas gravitacionais geradas ao acontecer esse período de expansão depois do Big Bang foram há 13.800 milhões de anos. O período inflacionário ou expansão aconteceu no primeiro instante de vida do Universo. As ondas gravitacionais, já mencionadas por Albert Einstein, quando trouxe a teoria da relatividade para explicar a gravidade, mas de cuja existência não se tinham provas, foram descobertas pelo Telescópio que é usado para estudar a radiação cósmica de fundo (CMB), os ecos que ainda nos chegam do Big Bang e que os astrônomos acham que oculta uma "segunda marca", que teria revelado a existência dessas ondas gravitacionais.

sexta-feira, 14 de março de 2014

Uruguai plantará maconha em prédios militares para garantir segurança



Fonte: EFE

Montevidéu, 13 mar (EFE).- Uruguai plantará maconha em prédios militares como parte de sua iniciativa de regular a produção, distribuição e venda da droga e para assegurar que se cumpram as medidas de segurança, explicou nesta quinta-feira o ministro da Defesa Nacional, Eleuterio Fernández Huidobro.
As Forças Armadas uruguaias cederão terrenos para a plantação e se "encarregarão da segurança", explicou o ministro em declarações a "Radio Sarandí".
Por não estar legalizada em outros países, "não podemos permitir" que a maconha produzida legalmente no Uruguai "ingresse em outros países, principalmente nos fronteiriços", afirmou o ministro.
A decisão de cultivar maconha em campos militares foi adiantada pelo presidente do Uruguai, José Mujica, em entrevista concedida na quarta-feira ao jornal chileno "La Tercera" durante sua estada em Santiago para participar dos atos de posse da presidente Michelle Bachelet.
Fernández Huidobro, assim como Mujica, foi um líder histórico do movimento guerrilheiro Tupamaros e durante a ditadura uruguaia (1973-1985) ambos estiveram presos e em duras condições no interior de quartéis.
Atualmente, o governo uruguaio avança na implementação da lei que regula a produção, distribuição e venda de maconha no país.
A nova lei, promovida pelo presidente Mujica, gerou polêmica em nível internacional e nacional, ao estabelecer taxativamente o "controle e a regulação por parte do Estado de importação, exportação, plantação, cultivo, colheita, produção, aquisição, armazenamento, comercialização, distribuição e consumo da maconha e de seus derivados".
Mujica repetiu em várias oportunidades que o que busca é uma "alternativa" à via da repressão para lutar contra o narcotráfico, já que, diz, "a batalha está perdida no mundo todo, e há muito tempo".
A lei foi aprovada em 10 de dezembro pelo parlamento uruguaio e promulgada duas semanas depois por Mujica.
A Junta Nacional de Drogas tem quatro meses de prazo a partir do sinal verde legislativo para sua regulação antes da entrada em vigor. EFE

Pequeno tiranossauro viveu no Ártico há 70 milhões de anos

Fonte: AFP

Um tiranossauro relativamente pequeno reinou no Ártico há 70 milhões de anos, informou um estudo publicado nesta quarta-feira sobre uma nova espécie identificada a partir de ossos do crânio e da mandíbula fossilizados descobertos no Alasca.

O dinossauro, batizado de Nanuqsaurus hoglundi, teria o tamanho de um homem moderno e era duas vezes menor do que seu primo próximo, o terrível Tiranossauros Rex, explicaram os paleontólogos que informaram a descoberta à revista norte-americana PLOS One.

O crânio da feroz criatura, descrita como um "lagarto urso polar", media 64 centímetros de comprimento, frente aos mais de 1,5 metro do T. Rex, segundo análise feita por Anthony Fiorillo e Ronald Tykoski, do Museu Perot de Natureza e Ciência de Dallas, Texas.

O tiranossauro se deslocava às escuras durante metade do ano, em terras castigadas por chuvas, frentes frias e nevascas, e provavelmente tinha um forte senso de olfato, além de uma visão aguçada para caçar presas durante a noite.

O animal tinha o tamanho similar a outro dinossauro carnívoro que vivia no Alasca, o Troodon, disse Fiorillo à AFP.

"Este tiranossauro pigmeu é realmente interessante, já que nos informa sobre o meio ambiente que existia antigamente no Ártico", explicou.


"Mas o que é ainda mais curioso nesta descoberta é que o Nanuqsaurus hoglundi nos revela a riqueza biológica do mundo polar deste momento, quando a Terra era muito mais quente do que hoje", acrescentou.
A ossada foi encontrada numa falésia sobre o rio Colville, no norte do Alasca. Restos mortais de T. Rex muito maiores já haviam sido encontrados um pouco mais ao sul, onde o clima era supostamente mais quente.

- Descoberta "muito emocionante" -

A área dentro do Círculo Polar Ártico onde foram encontrados os ossos do novo dinossauro não era tão fria há 70 milhões de anos, e provavelmente teve um clima similar ao da cidade de Seattle, no estado norte-americano de Washington (noroeste), ou Calgary, em Alberta (sudoeste do Canadá).
Os fragmentos do crânio do tiranossauro foram encontrados num buraco junto a um dinossauro com chifres - o qual, provavelmente, teria matado e comido - de acordo com as marcas do tamanho de dentes nos ossos do herbívoro, disseram os pesquisadores.

Ao submeter os dados da descoberta para publicação, os investigadores tinham quatro pedaços de ossos, alguns cruciais por mostrarem o crescimento da cabeça de um Nanuqsaurus hoglundi adulto, permitindo aos cientistas estimarem o tamanho total do crânio.
Desde então, mais fragmentos foram encontrados, disse Fiorillo.

"Temos uma imagem bastante completa do crânio agora. O bom é que o sedimento que o cobriu conservou a forma o cérebro e podemos ver que este animal também tinha um olfato aguçado", afirmou.
O paleontólogo Paul Sereno, da Universidade de Chicago, que não participou da pesquisa, considerou a descoberta um feito "muito emocionante".

Quando os primeiros fósseis de dinossauro foram descobertos no Ártico há três décadas, houve muita confusão ao pensar tratar-se de ossos de baleia.

Inicialmente, alguns especialistas acreditavam que os dinossauros poderiam ter migrado. Mas descobertas recentes desmentiram esta hipótese.

"Não podíamos acreditar que poderiam viver ali, na escuridão", disse Sereno à AFP. "De alguma forma devem ter conseguido fazer isso", ponderou.

O nome da nova espécie, Nanuqsaurus hoglundi, faz referência ao nome inuíte (esquimós das regiões árticas do Alasca, Canadá e Groenlândia) para o urso polar, Nanook, e ao magnata do gás natural Forrest Hoglund, que ajudou a financiar o museu do Texas onde ossadas de dinossauros do Ártico são exibidas.

terça-feira, 5 de novembro de 2013

O derretimento da Antártida está revelando pirâmides

 
Fonte: Seres Libres
 
Três pirâmides antigas foram descobertas na Antártida, por uma equipe de cientistas americanos e europeus. Duas foram descobertas cerca de 16 milhas para o interior, enquanto a terceira muito perto da costa.

Os primeiros relatórios sobre as pirâmides apareceram na mídia ocidental no ano passado. Algumas fotos foram publicadas em alguns sites com um comentário de que as estruturas estranhas poderiam servir como prova de que o continente coberto de gelo costumava ser quente o suficiente para ter sido habitado por uma civilização.
 
 
 
Imagem aérea tomada através do gelo do Pólo Sul parece mostrar dois ou, possivelmente, três pirâmides em uma linha, em uma formação semelhante às pirâmides de Giza.

Até agora, pouco se sabe sobre as pirâmides e a equipe prefere manter silêncio sobre a descoberta. A única informação confiável, fornecida pelos cientistas, era de que eles estavam planejando uma expedição para as pirâmides e continuar a investigar e determinar, com certeza, se as estruturas eram artificiais ou naturais. Nenhum detalhe foi dado sobre o calendário da expedição.

Se os pesquisadores provarem que as pirâmides são estruturas feitas pelo homem, a descoberta poderá levar a uma revisão da história da humanidade.
 
 
 
Enquanto isso, uma série de descobertas estranhas, mas interessantes, têm sido feitas, recentement,e na Antártida. Em 2009, cientistas encontraram partículas de pólen, o que poderia permitir afirmar que as palmeiras cresceram na Antártica e que as temperaturas do verão chegariam 21C. Três anos depois, em 2012, os cientistas do Instituto de Pesquisas do Deserto, em Nevada, identificaram 32 espécies de bactérias, em amostras de água, do Lago Vida na Antártida Oriental. Uma civilização que não aparece na nossa história.
 
Será possível afirmar que a Antártida já foi quente o suficiente, no passado recente, para ter permitido a existência de uma civilização que ali viveu? E ainda mais surpreendente é a questão de saber se os restos de uma cultura avançada e desenvolvida estarão estão enterrados sob o gelo.
 
Os estudiosos e egiptólogos já suspeitavam que a Esfinge é muito mais antiga do que o imaginado, possivelmente mais de 10.000 anos de idade. Os cientistas descobriram que a evidência de erosão hídrica na estátua antiga, a maior do mundo, tem uma história de mudanças climáticas a partir de uma floresta tropical ao calor do deserto em alguns milhares de anos. Se o clima no Egito mudou tão rapidamente, é igualmente possível que o clima da Antártida também poderia ter mudado drasticamente ao mesmo tempo?
 
De acordo com a teoria da correlação Robert Bauval e Adrian Gilbert, a construção das pirâmides de Gizé foi realizada em um período anterior entre 12,500 ano 10.500 AC, motivando, esta retroactividade um, correlação entre a localização das três principais pirâmides na Necrópole de Gizé e as três estrelas da constelação de Órion, e que esta correlação foi intencionalmente criado por pessoas que construíram as pirâmides.
 
A referência à data de 12.500 anos atrás é significativa para Hancock, uma vez que a posição das pirâmides pode indicar o momento exato em que uma civilização avançada desapareceu devido a um cataclismo global.
 
Em seu livro As Pegadas dos Deuses, Graham Hancock encontrou as pistas levam a uma conclusão. De acordo com Hancock, as pirâmides foram construídas em todas as culturas ao redor do planeta e os seus monumentos contêm claras configurações astronômicas mais ou menos evidentes.
 
 
De antigos testemunhos de muitas comunidades – a Grande Esfinge do Egito, os misteriosos templos de Tiahuanaco, as linhas gigantes de Nazca, no Peru, as pirâmides maciças do Sol e da Lua no México – o estudo os comparou com os mitos e lendas universal e mapas que datam dos tempos antigos, sugere a existência de um povo com uma inteligência superior que possuia tecnologia sofisticada e conhecimento científico detalhado, cuja “pegada”, no entanto, foi completamente exterminada por um desastre de enormes proporções.

Cada cultura tem adorado os seus reis como deuses. Suas religiões foram todas destinadas a encontrar a imortalidade da alma e seus sacerdotes eram os astrônomos, com o conhecimento antecipado dos movimentos celestes. A cobra-réptil é uma figura simbólica que está presente em todas as culturas e é considerada sagrada.

Esta grande unidade cultural, de acordo com Hancock, sugere que a civilização humana não nasceu de uma saída repentina do nada, mas foi “ajudada” por alguém com conhecimento cultural e tecnologia avançada. A prova que sustenta esta teoria é a expansão da agricultura.

Descobriu-se que a agricultura nasceu, simultaneamente, em, pelo menos, seis regiões do mundo sem ligação aparente entre eles: América Central e do Sul, o Crescente Fértil, África Central, Leste da China e do Sudeste Asiático.
 

Misteriosas pirámides en la antártida por Sereslibres

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

RESENHA: “Isso é tão Pearl Jam”

Pearl Jam Lightning Bolt (2013) 
 por Marcello Zalivi

“Isso é tão Pearl Jam” 

Ao ouvir a primeira faixa de “Lightning Bolt”, a sensação de “já ouvi isso antes” é tão forte que eu diria que o mais novo álbum de estúdio da banda abre precedentes para um novo dito popular. É impossível não afirmar ao fim da audição que este álbum é tão Pearl Jam quanto “água mole em pedra dura tanto bate até que fura”. 

Não me entendam mal, não estou levando a crítica para um lado pejorativo, até porque, o que eu disse no ótimo “13” do Black Sabbath se aplica também aos não tão mais garotos de Seattle. “Lightning Bolt” é bom, mas nada além disso. É o mesmo Pearl Jam de sempre, com mais uma peça que se encaixa perfeitamente no quebra cabeças da carreira do grupo. Todas as faixas se parecem deliciosamente com algo que já foi feito pela banda. Ativa aquela memória afetiva, aguça nosso saudosismo. Seria uma receita? Uma fórmula? Seja lá o que for, é o bom, honesto e competente rock de Vedder e sua trupe.

A trinca inicial é uma das melhores do ano com a noventista “Gateway”, passando pelo punk-rock meio Dead Kennedys de “Mind your Manners” e finalizando na ótima “My father’s Son”, que conta com a melhor performance de toda a banda, do baixo marcante ao vocal.

Após esta excelente sequência, a aposta é em uma linha mais melódica e em alguns momentos ousada e introspectiva. “Sirens”, uma das muitas contribuições do guitarrista Mike McCready (que praticamente assume o papel de compositor principal ao lado de Vedder neste projeto), é a balada ponto alto, presença garantida em qualquer apresentação acústica da banda. Em seguida, a faixa título “Lightning Bolt” joga o clima para cima com mais um vocal impecável e uma bateria vigorosa de Matt Cameron.

O Pearl Jam começa a mostrar seu lado mais experimental (e pessoal) com as ótimas “Infallible” e “Pendulum”, contribuições de Ament e Gossard, que arrastam um pouco o andamento do álbum, mas escancararam um lado mais sofisticado e sombrio do grupo, extraindo ao máximo a sua essência, para, em seguida cometer sua primeira derrapada em “Swallowed Whole”, uma canção que parece meio perdida no contexto. Não chega a ser ruim, mas é irrelevante.

Já a blueseira “Let the Records Play” é candidata a melhor faixa, o que eleva não apenas as expectativas para o desfecho, mas ratifica a boa impressão causada pelo projeto. Mas como nem tudo são flores, outra derrapada na regravação de “Sleeping By Myself”, uma das grandes faixas da fase Ukulele de Vedder, que ganha uma roupagem “moderninha” e acaba perdendo o brilho. Dispensável.

Em “Yellow Moon” eles carimbam o “isso é tão Pearl Jam” tentando recriar aquele desfecho estilo “Immortality” do Vitalogy, mas é claro que sem a mesma força da segunda, e acaba por dar aquela “brochadinha” já clássica das velhas bandas que adotaram a baladinha “apaga a luz e coloca o pijama” como é “Future Days”, no encerramento. Tudo bem que ninguém esperava um soco no estômago com o andamento da coisa toda, mas em se tratando dessa turma, a gente fica sempre na expectativa.

Como disse, Lightning Bolt é mais uma pecinha recheada de riffs e estrofes marcantes, com momentos potentes, alguns solos memoráveis e aqueles finais de canções épicos que a banda costuma jogar para a plateia.

Tudo soa muito atemporal, muito familiar, é tudo muito Pearl Jam.

Outras resenhas no TrocaFitas

Mind your manners

terça-feira, 8 de outubro de 2013

O ex-astronauta Edgar Michell revela a verdade sobre a vida Extraterrestre


Fonte: Verdade Mundial
 
O ex-astronauta Edgar Mitchell da missão "Apollo 14" revela a verdade sobre a existencia de vida extraterrestre em uma entrevista historica a um programa de Radio - Entrevista Legendada em Português.
 
Não há mais informações sobre o vídeo, mas ele já foi colocado em outras línguas pois realmente são revelações incríveis! 
 

terça-feira, 24 de setembro de 2013

RESENHA DE VICTIM OF LOVE, SEGUNDO TRABALHO SO SOULMAN CHARLES BRADLEY


Charles Bradley
Victim of love (2013)
Por Marcello Zalivi
 
Não sou um especialista no gênero Soul Music, mas sou um grande admirador deste estilo, principalmente nos arranjos bem elaborados e regados no groove, onde o excesso nunca é demais (para mim).
 
Quando escutei pela primeira vez No Time for Dreaming, não conseguia acreditar que se tratava do álbum de estreia de Charles Bradley. Aquilo me parecia absurdamente maduro, aguçando minha curiosidade não apenas pelas músicas, mas também pela história deste soulman. Um tiozinho de 62 anos, ex-imitador de James Brow e andarilho, que já não esperava mais nada da vida como canta em “Why is it so hard”, um dos hits do seu primeiro álbum: “Por que é tão duro / Vencer na América (…) / É preciso ter amor e compreensão / Para viver e deixar viver (…) / Tive tempos difíceis”.
 
Fico realmente feliz em dizer que as expectativas sobre o segundo trabalho de Bradley foram positivamente correspondidas, o que ratifica a conquista do sonho americano deste velho, mas não cansado, soulman. Victim of Love é seguro e soa menos amargo e sombrio. Os arranjos da Menahan Street Band, banda cedida por sua gravadora a Daptone, garante a roupagem soul-retrô, especialidade do selo e de Bradley.
 
De cara, o álbum não decepciona. Com sua voz potente e marcante, Bradley pede passagem na belíssima “Strictly reserved for you”, canção que abre os trabalhos e segue com um andamento clássico bem sessentista em “You put the flame on it”. Na sequência, a linha chorosa da tradicional “Old School” faz os amantes do Soul viajarem no tempo com “Let love stand a chance” e “Victim of love”, faixas que parecem ter sido desenterradas de algum acervo perdido da Stax Records, famosa gravadora de Memphis, reduto do Rhythm and Blues (and) Soul.
 
Menahan Street Band e Bradley parecem ainda mais inspirados na sequência, seja na energia contagiante de “Love bug blues”, na viagem R&B instrumental de “Dusty blue” ou na textura psicodélica e rock´n roll de “Confusion” e “Where do we go from here”, onde os metais simplesmente derretem nos ouvidos se fundindo a voz portentosa do tio Bradley.
 
Em “Crying in the chapel”, o álbum volta a cadência tradicional e sofrida de Charles. Já em “Hurricane” os backing vocals e seu swing irresistível endossam ainda mais o pedido dramático de Bradley (“Stop killing your planet”).
 
Victim of Love não trás nada de novo, mas não é esta a proposta. Como o próprio Bradley costuma dizer, quando a música é boa e feita com emoção, ela transcende a necessidade de renovação e se torna algo maior. Deve ser por isso que com sua voz rouca e carregada de sentimentos, Bradley encerra álbum com a grata “Trough the Storm” (“I thank you, For helping me through the storm”).
 
Vida longa a Charles Bradley!
 
 
Strictly reserved for you


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quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Pearl Jam lança em Outubro “Lightning Bolt“, 10º album de estúdio da banda.

O Pearl Jam prepara o lançamento do novo álbum “Lightning Bolt“, com data prevista para o próximo dia 14 de Outubro, o décimo registo na carreira da banda de Seattle.

“Lightning Bolt“ é o sucessor de ”Backspacer” de 2009, é tras aquilo que o Pearl Jam sabe fazer de melhor, rock honesto e de muita qualidade.

Não oferece grandes mudanças no som da banda, e pelo o que já escutei, será sem dúvida nenhuma, um dos melhores albuns de rock do ano, que já conta com (Black Sabbath, Deep Purple, Arctidc Monkeys, entre outros).

Abaixo as faixas de “Lightning Bolt“:
01. Getaway
02. Mind Your Manners
03. My Father’s Son
04. Sirens
05. Lightning Bolt
06. Infallible
07. Pendulum
08. Swallowed Whole
09. Let The Records Play
10. Sleeping By Myself
11. Yellow Moon
12. Future Days

Clipe Oficial de Mind Your Manners


Escute também: "Getaway", "Sirens", "Lightning Bolt", "Let The Records Play" - AQUI

MEUS 10 MELHORES JOGOS DE SUPER NINTENDO DE TODOS OS TEMPOS


Queria colocar a foto do meu, mas minha mãe "guardou".







A exatos 21 anos, ganhei um dos mais marcantes presentes da minha infância, o tão almejado Super Nintendo.

Já havia passado pelas gerações do Atari, Master System e Mega Drive, mas o Super Nintendo era tudo que um moleque de 10 anos gostaria de ter.

Os gráficos eram incríveis, os jogos muito bem elaborados e é claro, não ter que ficar (e quem disse que não fiquei) em longas filas de espera naquela febre que se alastrou, muito provavelmente pelo país. Em muitas esquinas abriram lojas e mais lojas de games com Super Nintendos enfileirados, quase todos eles com International Superstar Soccer, o mais irado jogo de futebol que já havia sido criado até então. 

É com um grande senso de nostalgia que vou listar aqui os 13 10 games que mais fizeram a minha cabeça na época do Super Nintendo:



1º- Rock Roll Racing, 1993 (Silicon & Synapse - Atual Blizzard)
Junção perfeita de adrenalina, trilhas e trapaças. Gráficos tão surreais quanto os carros e os cenários. Podem fazer o jogo mais perfeito do mundo, mas este ainda será o campeão.
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2º- International Superstar Soccer Deluxe, 1995 (Konami)
Sem dúvida esta franquia que seguiu até 2003 e foi extinta pela própria Konami para dar lugar ao Winning Eleven (Pro Evolution Soccer), foi a grande revolução nos jogos de futebol. O game foi febre pelo mundo e é um dos responsáveis pela grande evolução dos jogos deste esporte.
Passei horas jogando com os craques Allejo, Capitale, Galfano, Murillo, Costan, entre outros. Muitos gols de manha. rsrsrs.
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3º- Street Fighter II, 1993 (Capcom)
Qualquer jogo desta franquia, por pior que seja, ainda será por mim reverenciado. Qualquer video game que compro, sempre tenho o meu Street fighter garantido no estante.
Mas nenhum foi tão jogado por mim quanto este. E as trilhas??? Putzzzzzzzz, muito foda.
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4º- Super Mario Kart, 1992 (Nintendo)
Até hoje me pego jogando Mario Kart com amigos (regado a pizza, Heinekens e muitas risadas). É sem dúvida um dos jogos mais divertidos para se jogar acompanhado. Os power-ups são a grande sacada do game, pois a vitória é na maioria das vezes conseguida através de trapaças ou da sorte. Sempre uma boa pedida!
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5º- Super Mario World, 1992 (Nintendo)
O que seria do Super Nintendo sem este jogo? Ao ganhar o video game, me deparei com este jogo suas fases desafiadoras e trilhas sonoras eletrizantes que marcaram minha infância. Foi sem dúvida um dos meus jogos favoritos e talvez o mais jogado.
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6º- Battletoads in Battlemaniac, 1993 (Tradewest, Rare) - EMPATE
Sabe quando você ia para a loja de games, chegava a sua vez de assumir os controles e ai vem aquela maldita frase “Todos os Superstar Soccers estão ocupados”? No meu caso eu nem ficava chateado, recorria aos engraçados Pimple e Rash, os sapos porradeiros e um dos melhores Beat em Ups do Super Nintendo. A grande variedade de combos e os gráficos estilo cartoon eram simplesmente incríveis.
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6º - Teenage Mutant Ninja Turtles IV, 1992 (Konami) - EMPATE
O grande sucesso da TV também foi grande nos games, Tartarugas Ninjas IV também era uma das pedidas quando o Superstar Soccer não estava disponível. Sempre na companhia de algum amigo, distribuíamos pancadas para todos os lados. Os gráficos bem animados e coloridos contando com um efeito de tela bem legal quando você derrotava algum inimigo jogando-o fora do campo do jogo eram outros trunfos do game.
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7º- Top Gear, 1992 (Kemko)- EMPATE
Clássico do gênero, este game com certeza foi a Genesis para muita coisa que é feita hoje em dia. A jogabilidade simples mas empolgante, junto com uma trilha eletrizante, fez de Top Gear um campeão no Super Nintendo. Quem nunca quis ser o campeão mundial? 
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7º - Nigel Mansell's World Championship Racing - EMPATE
É considerado por muitos como o melhor jogo de F1 já feito para o super Nintendo. Era incrível a jogabilidade, como se estivesse dentro do cockpit, e desfiar as pistas que estávamos acostumados a ver todos os domingos. Totalmente pirante, apensar de ter jogado muito pouco. Já baixei o simulador. rsrsrs
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8º- Mortal Kombat 3, 1995 (Midway)
Apesar da minha enorme dificuldade em decorar os fatalitys, animalitys e combos, Mortal Kombat se tornou rapidamente no meu segundo jogo de lutas preferido. Os gráficos “reais”(grande trunfo do jogo) e o clima sombrio e sangrento da franquia, fez pirar a cabeça da gurizada. Sem contar que era como ter um flipper dentro de casa.
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9º- Final Fight 3, 1996 (Capcom)
Se você é adepto dos jogos bater até morrer, este game é diversão garantida seja para 1 ou 2 jogadores. Quem nunca passou horas jogando esta bagaça? Era como um “Street” Beat Up.
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10º- Donkey Kong Country, 1994 (Rare) - EMPATE
Grande evolução gráfica, trilhas hipnotizantes e enredo empolgate, não preciso falar mais nada. Quem jogou esta série sabe que se trata de um dos jogos mais legais da história do Super Nintendo.
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10º- NBA Jam – 1994 (Acclaim)- EMPATE
Se existe um jogo de Super Nintendo Old School, este é o game. Cestas quebrando, jogadas eletrizantes, arremessos em chamas, enterradas. E a possibilidade de escolher as estrelas da fase emblemática e midiática da NBA. Todo garoto embalado pelas lembranças do Dream Team, literalmente piraram neste jogo.
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Tempo bom!!!

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

RESENHA DE AM NOVO ALBÚM DO ARCTIC MONKEYS

Por Marcello Zalivi 

Você provavelmente vai ler em muitas resenhas que o Arctic Monkeys é uma das bandas que mais evoluíram no cenário indie rock atual. Não deixa de ser um clichê, como não deixa de ser uma verdade. Talvez por isso soe estranho que AM, certamente o álbum mais diversificado do grupo, tenha causado tanto espanto.

O novo projeto dos garotos de Sheffield chega cercado de influências como de expectativas. Bateria eletrônica, referências de groove e R&B, backing vocals explorados ao extremo, rock 70, hip-hop e cabelinhos estilo Rockabilly muito bem ajeitados. Junte neste caldeirão a presença certa de “R U Mine?” (2), que nada mais é do que o anúncio oficial de que seu time já começa a temporada com um craque em campo, e as ótimas “Do I Wanna Know?” (1) e “Why’d You Only Call Me When You’re High?”. É impossível não esperar nada menos que um grande álbum, certo? Não tão certo assim, pelo menos é o que sugere as primeiras reações sobre este polêmico trabalho que divide opiniões.

As excelentes faixas (1) e (2) citadas acima, acompanhadas de “One For The Road” e a candidata a hit “Arabella”, para muitos já justificariam a presença de AM entre os trabalhos mais representativos da banda. Li no Popload que “Arabella” seria a “War Pigs” indie, achei interessante a citação, o riff realmente lembra o peso da canção do Sabbath e fecha a sequência inicial do álbum com chave de ouro.

Mas o problema é o que vem depois, e é nessa hora que o Arctic Monkeys sente o peso que tem (por méritos) na cena atual, abrindo os braços para o caminhão de críticas que se segue. “I Want It All” deve estar entre as piores composições do grupo, pecando demasiadamente em seus excessos, assim como “No. 1 Party Anthem” não se sustenta, é insossa e acaba por prejudicar “Mad Sounds”, canção daquelas que sempre estiveram presente nos trabalhos anteriores do grupo, naqueles momentos em que Alex Turner pega o violão e joga para a plateia. Ela até tenta, mas não consegue salvar o clima brochante causado pelas faixas anteriores.

Já em “Fireside”, a banda mostra como o excesso na embalagem pode prejudicar uma música com enorme potencial. A canção tem seus méritos e um deles é preparar o terreno para a ótima “Why’d You Only Call Me When You’re High?”, que faz brotar as expectativas para uma sequência final matadora.

“Snap Out of It” até consegue acalmar os fãs menos extremistas da banda, com seu refrão pegajoso e os backing muito bem trabalhados, mas pode acender o estopim pra o que está por vir.

“Knee Socks” não é a pior música do quarteto, mas, sem dúvida é a mais ousada e “talvez” o seu maior erro. Não fosse o vocal característico de Turner, provavelmente seria impossível definir a canção como uma música do Arctic Monkeys. Ela tem um bom arranjo e uma boa linha melódica para tocar em qualquer FM, mas é de um apelo pop excessivamente exagerado e que nada tem a ver com o que já foi feito pelo grupo. O foco na embalagem e os vocais “Destiny’s Child”, soam como uma boy band. Nem mesmo a presença de Josh Homme é capaz de salvar a faixa, o que só confirma a minha tese de que o líder do QOTSA está ficando confortável na sua posição de tiozão do rock. Logo ele, que tinha dado uma boa contribuição na carreira do grupo produzindo o experimental Humbug. 

Apesar disso, AM é tão controverso que tanto “Knee Socks” quanto “Fireside” podem funcionar surpreendentemente bem em cima do palco, por conta da força que o grupo tem em suas apresentações e a roupagem mais “crua” que essas canções devem receber ao vivo.

“I Wanna Be Yours” serve para fechar melancolicamente o álbum, jogando uma pá de cal nas expectativas de quem esperava mais um clássico até o último segundo. Não é uma faixa obrigatória em um set list. Pode até dizer muito se escutada no momento certo, mas é pouco para fechar um dos trabalhos mais esperados do ano.

É certo que AM fica melhor a cada audição, ainda mais com bons headphones, não é um disco para ser ferozmente subestimado logo de cara. Apesar das muitas derrapagens, o DNA característico do grupo continua intacto, assim como sua linha criativa e a vontade de flertar com novas texturas sonoras.

Entre as melhores definições, ouvi que o AM começa com uma candidata a hino e termina como um Justin Timberlake usando calças de couro. Acho que não é tão extremo assim. Para mim, pareceu que o Arctic Monkeys conseguiu mostrar o melhor e o pior de si mesmo. E isso não é ruim, mostra que a banda não se manteve na zona de conforto como tantas outras por aí.

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Arctic Monkeys - Do I Wanna Know?

Arctic Monkeys - Arabella

Arctic Monkeys - Why'd You Only Call Me When You're High?